Essa foi a forma que encontrei de passar o tempo enquanto a molecada passava um tempão se divertindo nesta “choupana” em meio a uma guerra de bolas de espuma, no meio do parque Legoland, na Flórida. Foi em dezembro de 2011. O nome do brinquedo é “Pharao’s Revenge” e pode ser visto no site do parque.
Ficha técnica:
Muito movimento na cena. Não deu pra fechar o diafragma ou ia ter que expor por muito tempo e ia borrar tudo! :). Podia ter feito em RAW pra melhorar as exposições das áreas estouradas com um pseudo-HDR gerando as diferentes exposições a partir de um único RAW. Fica pra próxima.
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima
no dia 06 de fevereiro deste ano, 2012, tive o prazer de dar uma pequena palestra sobre fotografia panorâmica com software livre. Desta vez foi no Ciclo de Palestras promovido pelo SINDPD-RJ, aqui no Rio de Janeiro, claro.
A foto foi feita durante a palestra e a medida que fotografava e montava ia mostrando para o pessoal um pouco do processo. Na palestra não dá pra terminar todos os acertos na imagem, daí o certo atraso na publicação aqui. Destaco no auditório a presença de Eliane Domingos, uma grande promotora do software livre no Brasil. Infelizmente ela não ficou muito nítida na foto. É que ela não foi muito disciplinada quando falei para todos ficarem imóveis… mexeu, borrou, não tem geito 🙂
Ah sim, fui com a camisa do FreeBSD que ganhei em 2003 (opa, velha hein!) em São Francisco-CA, na festa de comemoração dos 10 anos do sistema.
Ficha técnica:
Fotografei 8 tomadas na horizontal, mas usei apenas 4 na montagem. Essa lente tem uma abertura bem grande.
mais um passeio junto com o pessoal da Trilharte. Dessa vez foi no Castelo da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. A Fiocruz é na verdade um grande campus de pesquisa e estudo que ocupa uma grande área na região de Manguinhos. Existem vários prédios e institutos e o Castelo, também chamado de Pavilhão Mourisco, é apenas um deles, mas certamente o mais interessante em termos arquitetônicos.
A construção se iniciou em 1904. O projeto foi do arquiteto português Luiz de Moraes Júnior e se baseou em croquis de Oswaldo Cruz. A edificação é hoje a única neo-mourisca ainda existente no estado.
O elevador do prédio central da Fundação Oswaldo Cruz é o mais antigo ainda em funcionamento no Rio de Janeiro. Foi instalado em 1909 a um custo total de 63.544 marcos. Tem cerca de 28,4m de altura de elevação.
Na primeira uma bela árvore florida em frente ao castelo e sobre a estátua do médico sanitarista Sérgio Arouca, inaugurada em 2005, dois anos após seu falecimento em 2003.
A segunda mostra uma visão mais próxima do Pavilhão Mourisco e o busto em bronze de Oswaldo Cruz logo em frente.
A terceira mostra uma área atrás do prédio, um pequeno pátio interno e a fachada de trás, no mesmo estilo. É interessante para uma visão da altura e de detalhes mais próximos do acabamento arquitetônico no alto do prédio.
Por fim uma foto que mostra o salão onde finda a escada no quarto andar e parte da varanda.
Ficha técnica:
Bom, temos neste tour 4 fotos a serem comentadas. A segunda foto, uma externa mais próxima do castelo, ficou um pouco exposta demais. Infelizmente o dia com muito sol e a forma como fiz o auto bracketing me pregou uma peça e tive que lidar com o que ficou. A terceira foto, no pátio interno, foi a primeira que fiz em que a estrutura não está apoiada no chão sob si. Usei o mastro com apenas uma seção aberta inclinado e apoiado na mureta de proteção. Ficou legal pois ao olhar pra baixo nos vemos suspensos no ar. Isso ainda mostra a falta de necessidade de se nivelar a estrutura antes de fotografar uma 360.
A edição da visão para baixo (nadir) tem sido algo relativamente fácil nas últimas panorâmicas que tenho feito. Nessas 4 fotos não utilizei nenhuma imagem para reconstruir o fundo, apenas partes da própria imagem, com exceção da última, mas mesmo nela usei muito clone das partes adjacentes e similares. A escolha do ponto para fotografar é fundamental para isso. Partes cimentadas, como nas duas primeiras, ou partes repetitivas, como na terceira, tornam a reconstrução uma tarefa mais simples.
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima + uma foto nadir que não foi usada.
Fotos: em cada parada 5 JPGs com 18megapixels com variação de 2EV usando auto bracketing do Magic Lantern
Exif: ISO 100, f22
Imagem final: 15.782×7.891 pixels = uns 124 megapixels
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima
Fotos: em cada parada 5 JPGs com 18megapixels com variação de 2EV usando auto bracketing do Magic Lantern
Exif: ISO 100, f22
Imagem final: 14978×7489 pixels = uns 112 megapixels
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera para baixo em relação ao mastro + 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera para cima
Fotos: em cada parada 5 JPGs com 18megapixels com variação de 2EV usando auto bracketing do Magic Lantern
Exif: ISO 100, f22
Imagem final: 12590×6295 pixels = uns 80 megapixels
taí mais uma foto de Carolina. Já faz quase um ano que estive por lá e ainda tenho panorâmicas para montar. Essa é a sexta da série. Depois de uma subida de uns 40 minutos cheguei ao topo de um platô de onde sai a tirolesa. O comprimento total da descida pelos cabos é de 1.200m. Dá um friozinho na barriga, mas é muito legal. Lá de cima, antes de descer, rolou essa panorâmica aí embaixo, pra tentar guardar um pouco da sensação do local e da vista fantástica.
A igreja de Nossa Senhora da Candelária fica no Centro do Rio de Janeiro, próxima a outros pontos de grande interesse turístico da cidade, como o CCBB a 200m, a Casa França Brasil a 300m, a Praça XV e outros. Fica mais precisamente na praça Pio X, no cruzamento entre a Av. Presidente Vargas e a Av. Rio Branco.
Uma história semilendária conta que “nos princípios do século XVII, uma tempestade quase teria feito naufragar um navio chamado Candelária, no qual viajavam os espanhóis Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves. O casal teria feito a promessa de edificar uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Candelária se escapassem com vida. A nau, finalmente, teria aportado no Rio de Janeiro e o casal teria mandado construir uma pequena ermida no local da atual igreja da Candelária em 1609.” – fonte: Wikipedia.
A igrejinha paroquial foi reformada em 1710 e sua ampliação inaugurada em 1811, com as obras ainda incompletas e apenas uma nave. Várias alterações foram ainda realizadas até a conclusão final da cúpula em 1877. Em 1878 começou o projeto de decoração do interior. Em 1901 foram instaladas as portas de bronze. Enfim, parece que a igreja teve modificações por séculos.
A visita de fato impressiona e nada melhor que uma panorâmica 360° para mostrar a suntuosidade do local. Os fantasmas ficam por conta da passagem das pessoas e da necessidade de exposições longas para uma boa foto. Espero que apreciem.
Antes da panorâmica pude fazer também uma HDR externa e outras fotos pela redondeza que podem ser vistas aqui.
Ficha técnica:
Repeti o adaptador que serviu de base do mastro na foto sobre o Trio no carnaval. Nada além de uma barra de alumínio na qual eu pisava para manter o mastro de pé. Levantei o mastro apenas a meia altura. Desta vez não teve o balanço do trio pra dificultar a foto, mas ainda assim o mastro não é tão estável a ponto de não haver erros de parallax.
Propositadamente me coloquei sobre uma parte asfaltada e sem linhas, facilitando a remoção da imagem do mastro e minha editando a projeção nadir da foto e recompondo o panorama depois.
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 1 nadir
Fotos: 5 JPGs com 18megapixels em cada tomada, com variação de 2EV usando o auto bracketing via firmware Magic Lantern. Exposições combinadas com Enfuse.
Ah, o mar do Caribe! Azulzinho, azulzinho, uma beleza só. Claro que essa imagem não faz jus ao local, só vendo ao vivo mesmo, mas considerando a possibilidade que uma imagem tem de passar o clima do local, acho que uma panorâmica imersiva é a melhor opção, não? E por que o mar do Caribe é azul e no Brasil em geral é verde? Bem, aproveitei pra dar uma pesquisada no assunto. Pelo que entendi o mar em geral deveria ser azul, mas em locais ricos em algas e micro organismos que refletem também a luz amarela fica tudo verde. Vejam uma explicação aqui no artigo da revista Mundo Estranho.
Ficha técnica:
Essa foto foi bem tranquila para montar, os encaixes tiveram bem pouca necessidade de reajuste de pós-edição. Apenas uma guaribada em poucos ladrilhos mais na visão pra baixo. A montagem das várias fotos minhas para compor a brincadeira já está manjada a essa altura, mas também a cena ia ficar muito pobre sem isso 🙂
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 5 fotos extras para a montagem da repetição do sujeito metido que quis aparecer seis vezes + 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima + uma foto nadir
Fotos: fiz 1 JPG com 18megapixels em cada tomada, totalizando 22 fotos usadas na montagem
Exif: ISO 100, 1/160s, f9, AWB
Imagem final: 15.154×7.577 pixels = uns 110 megapixels
A Caminhadown é um evento que acontece anualmente no Rio de Janeiro e em vários outros lugares do mundo para celebrar o dia 21/03, dia internacional da síndrome de down. O passeio é coordenado e promovido pelo grupo RJDown e foi anunciado até no facebook. Um dos principais objetivos, que pelo menos eu captei, é conscientizar as pessoas sobre a importância para a sociedade da inclusão dessas pessoas no cotidiano de todos nós, nas escolas, no trabalho, no lazer e tudo mais. Não há necessidade de segregá-las. Será que captei a mensagem? O slogan na caminhada foi “Inclusão: diversidade para a educação de todos.”
Sem desmerecer outros eventos, mas achei muito legal o comentário de uma amiga que viu essa foto: realmente é uma pena que não tenha tanta gente quanto na caminhada GLS. Talvez a imprensa pudesse ajudar na divulgação, como o faz em outras caminhadas, rs rs.
Ficha técnica:
Repeti o adaptador que serviu de base do mastro na foto sobre o Trio no carnaval. Nada além de uma barra de alumínio na qual eu pisava para manter o mastro de pé. Levantei o mastro apenas a meia altura. Desta vez não teve o balanço do trio pra dificultar a foto, mas ainda assim o mastro não é tão estável a ponto de não haver erros de parallax.
Propositadamente me coloquei sobre uma parte asfaltada e sem linhas, facilitando a remoção da imagem do mastro e minha editando a projeção nadir da foto e recompondo o panorama depois.
Câmera: Canon 60D – minha primeira panorâmica com ela
Lente: Opteka 6.5mm – preferi voltar a usar a 6.5 ao invés da 10mm dada a situação onde já previa instabilidade e movimentos
Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 1 zenith
Fotos: 3 JPGs com 18megapixels em cada tomada, com variação de 2EV usando o auto bracketing via firmware Magic Lantern, mas no fim usei apenas a exposição mais escura, que ficou melhor