De passagem pelo Brookfield Place, em NY, nos deparamos com esculturas bem interessantes de latas de alimentos diversos. Já não lembro exatamente o que era, mas acho que foi algum concurso e ouvi dizer que no final da exposição os alimentos enlatados seriam doados. Bom, seja lá o que for, o entretenimento e a pizza na praça de alimentação ali ao lado serviram para um bom final de tarde.
o Battery Park é um belo parque localizado no sul da ilha de Manhattan. Já publiquei aqui uma foto feita em outro ponto dele. Optamos por andar por ele até as barcas que fazem o passeio passando próximo à Estátua da Liberdade. Foi uma ótima opção. Cheio de recantos super charmosos, tudo muito bem cuidado e muitos com uma história por trás, como é o caso deste, onde foi construído o East Coast Memorial. Trata-se de uma homenagem aos soldados da Segunda Guerra Mundial. A águia, símbolo do país, tem sua estátua imponente olhando em direção à Estátua da Liberdade num dos extremos do espaço por onde se espalham oito enormes placas de granito com os nomes de 4609 soldados gravados em suas espessas paredes de 19 pés de altura, cerca de 5,80m. Lá no fundinho dá pra ver a silhueta da Estátua pra onde a água olha.
O dia estava lindo, mas aqueles que lerem essa publicação até aqui (uma imensa minoria imagino) poderão ver que as sombras me atrapalharam um pouco. Sobras longas com o sol baixo deixaram o dia lindo, mas fica difícil costurar as fotos, pois a sombra que aparece quando faço a foto pra um lado já não existe mais quando viro pra outro. Tive que redesenhar duas sombras da cena, mas acho que consegui não comprometer a foto 😉
Essa é uma foto feita em 2013 no Ceará, mais precisamente na Praia do Porto das Dunas. O nome da praia é pouco conhecido pelo resto do país, mas aposto que a maioria já ouviu falar no Beach Park de Fortaleza. Pois é, é ali nessa praia que se encontra esse grande parque d’água que muitos escolhem como destino de férias. Do ponto de onde foi feita a foto praticamente não dá pra ver o parque e a que fiz sobre ele não ficou boa. Olhando ali para a direita de quem olha pro mar dá pra ver um grande escorrega, a única pista visível do parque que apareceu na foto.
Claro que a beleza do lugar vai além do parque. Essas imensas praias do Nordeste impressionam pela extensão e pelo vento. Como venta nessa terra hein! As fotos que fiz do céu a partir do solo inclusive não serviram. O céu mudou, ora tinha sombra, ora tinha sol. O horizonte lá de cima vai muito longe também. No final tive que desenhar boa parte do céu e, sinceramente, acho que ficou horrível, mas ok, a parte da cidade ficou bem costurada e vale pra ter uma imagem do local.
Essa é uma foto de 2013. Fui ao local tentar fazer umas fotos num último dia livre de férias que tive na época. A foto não tem nenhuma beleza especial, mas é interessante, principalmente pra quem conhece a região ou os arredores. Tem muita coisa que dá pra avistar dali, talvez por conta de ser uma área menos montanhosa da cidade. Dali podemos ver o Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Ponte Rio-Niterói, Baía de Guanabara, Convento da Penha, complexo de favelas da Maré, Teleférico do Alemão, Ponte do Saber, que liga a Ilha à Linha Vermelha, CENPES (Centro de Pesquisas da Petrobras), novo CENPES, prédios da UFRJ como o Centro de Tecnologia (CT), CCMN, Hospital Universitário, Aeroporto Internacional Tom Jobim e provavelmente mais um monte de coisas que não lembrei de mencionar aqui. Espero que gostem 🙂
De um apartamento vazio surge uma vista cheia de belezas nessa tradicional paisagem carioca. Lagoa Rodrigo de Freitas, na altura dos pedalinhos, Parque da Catacumba, Corte do Cantagalo e dá pra ver até as Ilhas Cagarras no mar de Ipanema. Tudo, claro em 360°.
Ficha Técnica:
Eu já queria fazer esse tipo de foto há muito tempo, desde que vi uma do mesmo tipo feita pelos russos do Airpano.com em Nova Iorque. Eles, porém, montaram uma engenhocaria mais complicada um pouco, fazendo a câmera girar em torno de um eixo vertical. Eu acho que fui mais prático e botei o mastro no eixo do tripé, que já é inclinável. Abaixo uma foto da montagem. Segui o princípio de que não é necessário nivelar o conjunto câmera+cabeça panorâmica. Desde que o giro seja feito corretamente em torno de um eixo sem erro de perspectiva (ou perto dele) a montagem é perfeitamente possível.
Procurei amarrar com mais de uma corda e os pesos ficaram bem pesados. Arrumei duas anilhas de 5 kg, totalizando ali 10kg de contra-peso fora o peso do tripé e mastro que ficaram pra dentro da janela.
Puxei uma corda até amarrar numa porta no corredor do apartamento.
Depois estendi apenas a haste mais fina do mastro pra que a câmera fosse mais pra longe da fachada e as fotos foram disparadas automaticamente com o intervalômetro do Magic Lantern, programado pra fotografar 15x com um intervalo de 10s entre fotos começando 20s depois do semi-aperto do botão de disparo.
Tripé: engenhoca com tripé, mastro, pesos, cordas, cabeça panorâmica caseira e uns sacos plásticos para apoiar no parapeito.
Giro: 8 fotos RAW girando o mastro mais uma foto virando a câmera “pra cima” do mastro com minha tradicional cordinha que puxa a haste da cabeça caseira
Imagem final: 12.000 x 6.000 pixels = 72 megapixels (no final publiquei apenas com 8000 x 4000 = 32 megapixels)
Estávamos lá, em algum ponto na pequena viagem de pouco mais de uma hora entre Bariloche e Vila la Angostura, na Argentina, em 2014. Depois de várias paisagens belíssimas resolvi finalmente dar uma parada e registrar o belo lago nessa cena pitoresca, dentre várias outras também muito bonitas que deixei passar.
Para um turista em Buenos Aires a região de Puerto Madero é passagem praticamente obrigatória. Além dos bons restaurantes e do local bastante aprazível fica ali uma antiga fragata, a ARA Presidente Sarmiento e a famosa Puente de la Mujer. A fragata data do fim do século XIX e hoje é um museu. Em seu interior pudemos constatar inclusive sua passagem pelo Brasil num antigo diário de bordo que conta sua visita ao Rio de Janeiro, como mostra a Foto 2 lá embaixo.