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A coisa mais certa da vida é a morte.

Não conheço o autor dessa frase, mas já a escutei algumas vezes e não há como negar que é uma das verdades da vida. Refletindo sobre o assunto é curioso perceber como nos preparamos tão pouco pra coisa mais certa da vida. Não que eu ache que tenhamos que ficar esperando que a morte chegue ou que haja alguma coisa a fazer para evitá-la, mas de vez em quando procuro pensar sobe o assunto para duas coisas principais em relação à morte:

Primeiro acho que temos que nos preparar de alguma forma para a morte de nossos entes queridos. Não há ordem certa para morrer. Seu filho pode ir antes de você e você pode ir antes de seu pai. Há bilhões de pessoas no mundo e todo dia alguém vai morrer de um dos tipos de morte que você pode estar imaginando agora. Acredite, há alguma chance desse alguém ser alguém que você quer bem e isso faz parte da vida.

Depois acho que vivemos a maioria de nossos dias sem pensar muito em como nós mesmos podemos não estar mais aqui amanhã. Amores que não declaramos, oportunidades que deixamos passar. Sabe aquela coisa que deixamos pra amanhã? Por que fazer hoje o que pode ficar pro dia seguinte? Bom, um dos motivos é que amanhã podemos não estar mais aqui. Enfim, é como disse Renato Russo: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, por que se você parar pra pensar na verdade não há”. E tenho dito.

Essa foto panorâmica 360×180º foi feita no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, no dia de finados em 2012.

Ficha Técnica:

• Câmera: Canon 60D
• Lente: Opteka 6.5mm
• Tripé: mastro da nodal ninja estabilizado com 3 cordas sobre um tripé Dolica proline e cabeça panorâmica feita por mim – versão 2 adaptada ao mastro
• Giro: 8 paradas na horizontal com câmera uns 30º para baixo + 2 fotos para cima
• Fotos: 3 JPGs com 18 megapixels em cada tomada, com exposições diferentes usando auto bracketing com o Magic Lantern
• Exif: ISO 100, WB luz do dia, 1/160s + 1/40s + 1/10s, F11 (? – não lembro e a lente era manual)
• Imagem final: 12.000 x 6.000 pixels = 72 megapixels
• Softwares utilizados: Hugin, Enfuse, GIMP, Panini, ImageMagick, krpano tools
• Plugin: krpano viewer

Abraços, Cartola.

Oi pessoal, essa foto foi a segunda feita no desafio do Panofórum. A proposta é fazer uma panorâmica em cada feriado nacional brasileiro. Até procurei nos jornais se ia acontecer alguma comemoração da proclamação da república, mas não encontrei. Nada mais adequado, então, do que uma foto do monumento em homenagem ao Marechal, não?

O monumento está localizada na praça homônima do proclamador. Hoje é uma praça separada, mas pelo que pude ler por aí, já fez parte da Praça Paris, que alias está muito bonita atualmente, merecendo algumas fotos também!

Como sempre procurei ler um pouco sobre a história da proclamação da república e do Marechal Deodoro da Fonseca. Um dos fatos curiosos que eu destacaria foi a intriga que o levou finalmente a declarar a república em detrimento da monarquia. Ele aparentemente foi meio engrupido pelos republicanos que não tinham mais muitas opções. A intriga final foi a invenção de que o imperador teria expedido ordem para sua prisão. Tratou-se de declarar a república antes de se instalar um novo parlamento, recém eleito, cuja abertura estava marcada para 20 de novembro. Provavelmente naquela época não dava nem pra confirmar a notícia por telefone. Ao décimo quinto dia de novembro de 1889 proclamou-se então a República Federativa do Brasil. De início o Marechal nem a proclamou, alias. Cabe uma leitura mais detalhada no link que passei.

Ficha Técnica:

• Câmera: Canon 60D
• Lente: Opteka 6.5mm
• Tripé: Dolica proline com mastro da nodal ninja e cabeça panorâmica feita por mim – versão 2 adaptada
• Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 4 paradas girando 90 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima
• Fotos: 3 JPG’s com 18megapixels em cada tomada combinadas com align_image_stack (do Hugin) e Enfuse
• Imagem final: 12000×6000 pixels = 72 megapixels
• Softwares utilizados: Hugin, Enblend + Enfuse, GIMP, Panini, ImageMagick, krpano tools
• Plugin: krpano viewer
• EXIF: ISO 100, f11, 1/200s + 1/50s + 1/13s, balanço de branco fixo (flash)

Abraços, Cartola.

A vida é um milagre que surgiu na terra há 4 bilhões de anos. O ser humano surgiu a 200 mil anos. Nos últimos 50
anos, tempo de uma vida adulta, a humanidade alterou mais o planeta do que em todo tempo de sua existência
anterior.

O foco da exposição, em plena Cinelândia no Rio de Janeiro, é mostrar o meio ambiente por um ângulo diferente. “A Terra vista do Céu” do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, pela primeira vez no Brasil, entre 27 de abril a 24 de junho de 2012, convida o público, através de 130 imagens de grandes dimensões, a admirar a beleza e pensar sobre a fragilidade do nosso Planeta, propondo uma reflexão sobre sua evolução 20 anos após a realização da “Eco 92”, que desencadeou o trabalho do fotógrafo.

Às vésperas do evento “Rio+20”, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a intenção da exposição é servir como um prelúdio da cidade ao evento, contribuindo de forma lúdica e crítica para o debate de temas tão fundamentais.

As imagens da exposição podem ser vistas no site http://terravistadoceu.com

Imagens do “making off” gentilmente cedidas pelo colega Francisco Lima.

Ficha técnica:

No dia das fotos 360 acabei não conseguindo cobrir toda a visão nadir com as fotos que fiz deslocando o mastro para o lado. Por conta disso tive que voltar lá outro dia e tirei fotos sem o mastro mesmo. Para cobrir o nadir transformei essas fotos em retilineares com linhas perpendiculares, a exemplo do que comentei aqui neste post do Panoforum, depois as utilizei para tapar o buraco nadir na imagem cúbica correspondente ao mesmo.

Fiz 4 exposições em cada tomada, mas devido ao grande movimento do mastro acabei optando por usar apenas uma delas ao invés de combinar suas exposições.

• Câmera: Canon 60D
• Lente: Opteka 6.5mm
• Tripé: mastro da nodal ninja preso a uma barra de alumínio embaixo e cabeça panorâmica feita por mim – versão 2 adaptada
• Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 4 paradas girando 90 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima + 2 fotos nadir
• Fotos: 1 JPG com 18megapixels em cada tomada
• Imagem final: 12000×6000 pixels = 72 megapixels
• Softwares utilizados: Hugin, Enblend + Enfuse, GIMP, Panotools Scripts, Panini, Deval VR player, ImageMagick, krpano tools
• Plugin: krpano viewer
• EXIF: ISO 100, f22(? lente manual, não lembro ao certo), 1/800s, balanço de branco fixo

Abraços, Cartola.