essa é uma “remasterização” de fotos que tirei em 2011 e terminei de publicar em 2012. Na verdade as fotos são as mesmas, o que foi remodelado foi o tour virtual. Esse é o primeiro teste que faço com a visita virtual compatível com dispositivos de Realidade Virtual, como o Google Cardboard, Óculos Rift e outros. Esses pequenos dispositivos vão te permitir uma experiência ainda mais imersiva. O que mais me chamou a atenção foi o Cardboard, pela sua extrema simplicidade. Ele não é nada além de uma caixa de papelão com um pequeno par de lentes que te permite olhar pro seu celular bem de pertinho. É possível comprá-lo pela Internet em diversos lugares tradicionais de compras de artigos chineses e de vendas entre pessoas físicas.
Pra adaptar a visita virtual ao dispositivo estou usando uma versão ainda experimental do krpano, o programa que uso para disponibilizar as fotos online. Infelizmente apenas uma pequena minoria terá acesso a esses brinquedos e alguns desses ainda podem não ter um celular compatível. Espero que alguns consigam experimentar essa sensação.
Carolina fica no interior do Maranhão, Nordeste do Brasil. As fotos foram feitas ali e em outros locais nos arredores. A Torre da Lua, por exemplo, já não é mais em Carolina, mas é comum se hospedar ali para subir o platô. Escolhi essas fotos por que são das mais visitadas aqui no blog até hoje. Fazendo uma busca por “Carolina” aqui no blog você encontra os artigos originais das fotos quando publicadas pela primeira vez e vai poder saber um pouco mais sobre a região ou como foram feitas as imagens.
Ficha Técnica:
Como comentei acima, usei aqui uma pré-release do krpano 1.19, o que espero que traga mais novidades do que problemas. A grande novidade é a funcionalidade de Realidade Virtual (VR) que aparece quando abrimos o tour num dispositivo móvel. Ao clicar em “Enter VR” a tela se dividirá em duas e poderemos calibrar as coisas antes de fechar a configuração para experimentar a RV. O que normalmente precisa ser ajustado é o IPD, que em geral precisa ser diminuído. No meu Samsung S3, por exemplo, botei 60 e num iPhone 5 botei 50.
O ajuste do IPD vai permitir que as imagens se encaixem bem ao olharmos pelo dispositivo. Experimente primeiro e se tiver que forçar a vista para que elas se encaixem então ajuste o valor.
essas são fotos mais antigas, tiradas em 2012 e que publico apenas agora em 2015. Na verdade a foto da entrada já foi publicada antes, mas merecia estar junto às outras. Infelizmente nessa época eu só sabia fazer panorâmicas 360° usando um tripé, o que não era permitido nas áreas do castelo. Não obstante, é possível admirar as imensas áreas abertas nas gigantescas áreas de jardins dessa que já foi a residência da monarquia francesa. Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de jardins. Saiba mais na página da Wikipédia sobre o Palácio ou no próprio site oficial.
Ficha Técnica:
Apenas na foto da entrada foi usado tripé, as demais foram feitas na mão mesmo.
O Bryant Park é uma praça em Nova York, EUA, que, como várias outras da cidade, é mantida através de uma organização sem fins lucrativos. O local é bem agradável e possui atrações o ano todo. Nos meses menos frios o carrossel pode ser uma boa pedida, mas quando passei por lá o que estava “pegando fogo” era o ringue de patinação. Tinha também uma feira ao redor com os mais diversos itens, desde acessórios para o inverno, como luvas, gorros e cachecóis, bem providenciais, por sinal, até enfeites natalinos para casa passando pelos mais diversos artesanatos.
Quem possui patins não paga nada e quem aluga pode ficar o tempo que quiser por um preço bem razoável. O site oficial costuma ter todas as informações necessárias, que podem por ventura mudar, não sei, então preferi não especificar muito por aqui. No momento em que escrevi esse artigo, por exemplo, a programação já não era mais do inverno e contava com atividades como xadrez, gamão, ping-pongue, carrossel e outras. Você pode até programar sua festa por lá 🙂
A pedra fundamental do convento foi colocada em 4 de julho de 1608 pelos padres franciscanos, a única Ordem que jamais deixou o Brasil desde seu descobrimento. Eles vieram junto com Pedro Álvares Cabral e ficaram inicialmente na praia de Santa Luzia, se mudando só depois para o morro de Santo Antônio, chamado assim pois ali havia uma capelinha em homenagem ao santo. Em 1615 os primeiros Frades entraram no convento, que depois de um tempo ficou pequeno. Tinha apenas um piso. Foi substituído pelo atual em 1748, mas as obras terminaram apenas em 1780. (fonte: site oficial do convento) Atualmente encontra-se em reforma desde 2007. A previsão de conclusão inicial era 2014, mas o local ainda encontra-se com tapumes e andaimes de obras.
Durante a restauração foram encontradas algumas preciosidades, como alguns confessionários escondidos atrás de paredes erguidas durante as várias reformas históricas que o local sofreu. Tais peças são consideradas as mais antigas do Brasil. (fonte: o globo).
A visita ao local tem partes liberadas, mas a igreja principal, de uma beleza dourada estonteante, custa R$ 2,00. É permitido fotografar livremente, inclusive com tripés. Espero poder levar vocês até lá com este pequeno tour virtual. O local é imenso e mostro aqui apenas uma pequena parte dele. No site oficial é possível obter mais informações das diversas partes que compõem a construção.
Ficha Técnica:
Essas fotos foram feitas durante um “passeio fotográfico” num curso de Fotografia Panorâmica que ministrei num projeto de voluntariado corporativo pela empresa em que trabalho. A ideia do curso era que os alunos aprendessem basicamente a montar as fotos, de modo a prestar esse tipo de serviço a fotógrafos, então a maioria das fotos foram feitas por mim mesmo. Infelizmente a carga horária do curso não permitiu que eles terminassem as montagens, motivo pelo qual só agora, alguns meses depois, resolvi aproveitar as fotos feitas. Em algumas fotos eles aparecem, em geral de calça jeans e blusa azul. Parabéns a essa garotada aplicada que buscou mais essa oportunidade pra aprimorar seus conhecimentos técnicos. Agradeço ainda aos demais voluntários do projeto. Infelizmente não tenho autorizações para divulgar nomes, mas quis deixar aqui o depoimento mesmo assim.
Essa é mais uma aérea e mais uma vez no Arpoador, esse lugar que provavelmente ainda vai render outras fotos no futuro. Já fiz outros dois artigos com fotos panorâmicas no lugar, um com uma aérea no fim do dia e outro com uma foto no alvorecer, usando um mastro. Neste último contei a interessante história de como ali foi o primeiro local no Brasil onde se usou um biquíni. Na verdade não ali no local da foto, que em geral é feita da pedra do Arpoador, mas da praia do Arpoador, que são os primeiros 500 metros da praia que segue para Ipanema e depois Leblon.
Essa aérea complementa a beleza da primeira que fiz ali, ficando agora uma no amanhecer e outra no crepúsculo. Certamente há dias de céu mais bonito por ali, o tempo estava um pouco fechado e não deu aquele rosa que incrementa as cores, mas cá entre nós, ainda é de uma magia estonteante. Não se pode negar que essa cidade é realmente maravilhosa e bonita por natureza.
já faz algum tempo que tenho usado o aplicativo Google Camera no meu celular, um Samsung Galaxy S3 (i9300) adquirido em 2013. Ele hoje está com um sistema alternativo, chamado Cyanogenmod, que me permitiu rodar o Android 4.4.4 (Kit Kat) e com isso melhorar um pouco o desempenho e permitir o uso de alguns aplicativos mais modernos, como este que vou mostrar aqui. Digo isso pois talvez o aplicativo em outros aparelhos, ou mesmo neste aparelho com um sistema mais antigo, não seja compatível ou não tenha todas as funcionalidades que vou comentar, notadamente a capacidade de fazer uma Foto Esférica (Photo sphere).
Outro aplicativo equivalente nos dispositivos iCoisas é chamado simplesmente de Photo Sphere (veja artigo no Jornal O Globo). O aplicativo é da própria Google, mas até onde sei (não tenho um iCoisa) tem funcionalidades limitadas se comparado com o Google Camera do Android. Na única vez que o utilizei num iPhone ele só tinha as fotos esféricas, que é o mais legal alias.
O primeiro passo é instalar, o que assumo aqui que vocês já sabem. Quem ainda não reparou, nos dois parágrafos acima estão os links sobre os nomes dos aplicativos, mas é bem fácil também procurar pelos nomes direto nas “lojas” dos seus portáteis. No Android o ícone dele instalado é um robozinho verde, como mostrado na figura 1. Esse é, alias, o símbolo do Android.
A carona inicial do aplicativo, mostrada quando entramos nele, é mais ou menos como mostrado na figura 2, abaixo, podendo variar talvez entre dispositivos.
Arrastando o canto esquerdo da tela pro meio a gente abre as opções de modo de funcionamento: Photo Sphere, Panorama, Efeito foco, Câmera e Vídeo, como mostrado na figura 3. Por padrão ele entra na Câmera na primeira vez que usamos.
Clicando sobre um deles partimos para fazer a foto ou vídeo, de acordo com o modo escolhido.
Câmera e Vídeo
A “Câmera” e “Vídeo” são os tradicionais. Enquadramos e clicamos pra tirar uma foto ou iniciar um vídeo. Os três pontinhos abaixo à direita, ainda sobre a cena (vide figura 2), abrem opções para trocar de câmera (traseira pela dianteira e vice versa), escolher o modo do flash, etc (figura 4).
Podemos ainda clicar em qualquer ponto da cena para que ele faça o foco naquele trecho. Isso é mostrado pelo círculo que indica o foco quando clicamos. Na figura 5, por exemplo, selecionei pra fazer o foco sobre o teclado do telefone na cena.
Photo Sphere
A função que motivou esse artigo é a Photo Sphere. Selecionando-a (a figura 3 mostra a seleção de modos) o aparelho te mostra uma pequena tela com a cena enquadrada e uma bolinha branca que vai ficar azul quando você colocar o celular de pé pra que ela fique no meio da cena.
O aparelho vai fazer todas as fotos sozinho, basta que você o gire encaixando as bolinhas brancas, que vão aparecendo com o giro e ficando azuis, no círculo vazado central. Veja na figura 7 como a bola fica azul ao se aproximar do centro do círculo.
Dica importantíssima: o ideal, principalmente em cenas com linhas geométricas (paredes, ruas, muros, postes, janelas, arquitetura, etc), é girar em torno do eixo que passa pela lente do celular. Pra mais detalhes vejam esse outro artigo que inclui uma dica de como usar um prumo (philopod) para fazer o giro. Isso pode também ser entendido da seguinte forma: gire o celular em torno dele mesmo e não em torno de você. Tome, por exemplo, um ponto de referência no chão sobre o qual ele deve permanecer.
A qualquer momento você pode cancelar o processo clicando no X lá embaixo à direita (figura 8).
Pode finalizar a panorâmica, mesmo parcial, clicando no “check”, lá embaixo no centro. Finalizando o aparelho vai tratar, cortar e finalizar a panorâmica. Enquanto isso ele volta pra tela pra fazer uma nova panorâmica. Arrastando a tela pelo canto direito em direção ao centro, você entra na galeria de fotos, como a mostrada na figura 9.
Se fizer isso assim que acabar de fotografar uma Photo Sphere, ela provavelmente ainda estará sendo processada e é preciso esperar acabar para poder vê-la. Quado o processamento terminar vai aparecer um botão pra você visualizá-la como uma foto esférica. Esse botão é o segundo lá embaixo mostrado na figura 9. Clicando nesse botão você poderá “imergir” na foto olhando pra cena como se estivesse lá. Arrastando com o dedo você escolhe pra onde olhar e pode aproximar ou afastar (zoom) usando os dois dedos.
Adicionalmente, quando estiver girando, vai aparecer lá embaixo no canto esquerdo (se seu modelo de telefone tiver giroscópio – e nem todos tem) uma setinha dupla inclinada, tipo a agulha de uma bússola, como mostrado na figura 10.
Clicando nessa agulha você vai navegar pela foto apenas girando seu telefone no espaço, sem tocar em nada! É muito legal!
Esse tipo de recurso é muito bom também para aumentar o ângulo de visão da lente do celular. Veja as fotos abaixo, por exemplo. A primeira é uma foto simples, com o ângulo da lente do aparelho. A segunda foi feita com a Google Camera, juntando várias fotos. De quebra o aparelho ainda nivelou a foto, deixando os prédios corretamente na vertical. As cores acabam mudando também, pois ele trata as fotos para que as junções não apareçam.
Se você seguir com as fotos até preencher toda a esfera visual o aplicativo encerra sozinho a panorâmica e inicia o tratamento. Novamente é preciso arrastar a tela da direita pra esquerda a partir do canto direito para ir à galeria. Se seu telefone estiver sincronizando suas fotos com sua conta no Google, então ela vai ser também automaticamente enviada e ficará disponível pra navegação como foto esférica online em qualquer navegador. A foto abaixo, por exemplo, pode ser navegada de qualquer lugar. Experimente, clique nela!
Panorâmicas
Outro modo de operação da câmera, que na prática não costumo usar, é o de panorâmicas. Não uso por que na minha opinião o de fotos esféricas, o Photo Sphere, me atende bem com panorâmicas parciais, é só terminar antes de fechar a esfera completa. De qualquer forma vamos lá, pois o sub-modo olho de peixe pode ser útil e não dá pra alcançar esse resultado na Photo Sphere.
Ao entrar nesse modo pela primeira vez, a panorâmica horizontal provavelmente será a opção padrão. Como na câmera comum, aparecerão três pontinhos para a escolha de opções (vide figura 5). Clicando ali podemos escolher entre 4 modos de panorâmicas. O primeiro modo seleciona panorâmicas horizontais. O segundo é para panorâmicas verticais e o terceiro panorâmica quadrada, que na prática vai permitir 3 linhas de fotos e 3 colunas para compor uma panorâmica e vai te entregar uma imagem retangular. O último modo, o olho de peixe(fisheye), vai permitir uma panorâmica feita com 7 x 7 fotos e vai dar um acabamento arredondado à imagem final, como é característico dessas lentes. Escolhendo ele a tela mostra bolinhas brancas, como na figura 14, indicando as direções que podem ser percorridas.
Os modos de panorâmica horizontal e vertical vão fazer fotos apenas no sentido correspondente e podem fazer até fechar os 360° naquele sentido. Se você quiser pode parar a qualquer momento, a exemplo do que comentei nas fotos esféricas.
Efeito de Foco
Esse efeito é interessante. Ele vai simular o desfoque de fundo que em geral só se consegue em câmeras profissionais com lentes com grandes aberturas de diafragma. Você basicamente bate a foto e ele faz o resto. Na figura 15 um exemplo de uma que fiz com o efeito. Infelizmente não fiz outra sem o efeito para comparar e já comi as bananas! 🙂
Espero que tenham gostado do artigo e do aplicativo e que façam bom uso do mesmo.
Essa foto é de janeiro de 2013 e estava junto com outras que vão ficando pra trás e um dia resgato. Essa deu sorte, rs. O dia estava bonito, algumas nuvens no céu, um tempo não muito quente e com muito vento, mas apesar de algum desconforto foi um bom passeio e é, sem dúvida, uma bela praia.
Nos meses de verão a praia recebe muitos jovens e gente bonita, atraídos pela estrutura que a praia oferece, eventos, DJs e pontos de vendas de bebidas e petiscos, além do surfe. O local é bem organizado e foi a primeira área da ilha a possuir um plano de urbanização consciente. Até a década de 1980 apenas poucos pescadores habitavam por ali, devido ao difícil acesso. Em 1990 foi finalizado o primeiro condomínio e iniciou-se a ocupação mais intensa.