Finalmente uma foto 360° em um casamento hein!? O ápice da celebração do amor. O início de uma nova família. Valores que por vezes tem sido deixados de lado nos dias de hoje, mas que fortalecem não só os noivos, mas a vida em sociedade. O amor, a tolerância, a paz e fraternidade. Precisamos mais disso.
O local surpreendeu pela beleza, principalmente àqueles que não conheciam. Foi na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Antes de ir também achei o horário programado meio cedo, mas logo o céu justificou a escolha! Visitem o tour virtual pelo link sobre a imagem para ver as 3 fotos panorâmicas, incluindo o beijo dos noivos!
Ficha Técnica:
A novidade aqui ficou por conta de um philopod mais longo que me permitiu segurar a máquina com os braços esticados para cima. Se não me engano fiz da mesma forma nas 3 panorâmicas.
mais uma vez foi um prazer participar Latinoware, esse evento de puro compartilhamento de conhecimento. Mais de 4.000 pessoas reunidas em nome do saber, pra aprender e mostrar, pra contribuir e celebrar a liberdade de poder explorar o que está por trás das coisas. Software Livre é algo que muita gente ainda não sabe o que é, mas que está cada vez mais levando sua filosofia para outras áreas. Hoje já existem projetos livres em vários outros nichos, como projetos de máquinas e até cervejas.
Como sempre o evento ocorre no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) com o apoio da Usina, lá em Foz do Iguaçu. Isso facilita muito a presença de nossos amigos das duas fronteiras vizinhas, com o Paraguai e Argentina, enriquecendo o evento. O SBT fez uma breve reportagem sobre o evento, que pode ser vista na Internet.
Praqueles que passarem por aqui e por acaso não souberem o que é, o Software Livre é, tentando resumir muito, mais do que software. Ele trás uma filosofia de liberdade. Ele é não só gratuito, mas o seu código fonte, seu projeto, é aberto e qualquer um pode estudá-lo, modificá-lo e compartilhar o software e o conhecimento que está por trás dele. Há muito mais além disso do que pode parecer num primeiro momento. Escolher um software livre em detrimento de um software comercial é uma opção social, uma opção de amor ao próximo. Ele facilita o estudo, a disseminação de conhecimento, a retenção de recursos nos locais de origem e a economia local, na medida em que as pessoas não precisam comprar softwares produzidos em outros lugares, exportando divisas.
Bom, mas aqui é um site de fotografia panorâmica, então pra mais referências indico como um link inicial a página de Software Livre da Wikipedia. A Wikipédia, aliás, tem muita relação com o Software Livre. Ela usa software livre e ela prega o compartilhamento livre de conhecimento, sem pagamentos para seu uso. O software produzido para suportá-la é livre, qualquer um pode instalar um wiki igualzinho a ela.
No Latinoware acabei fazendo 3 fotos sem montá-las num tour virtual. A de maior sucesso é sem dúvida a foto feita no momento da foto oficial do evento, quando se reuniram centenas de participantes que estavam por ali na hora.
Outra foto de um momento solene foi feita no auditório principal do evento, o Espaço Brasil, durante a apresentação do Hino Nacional, oficializando a abertura do congresso.
E quem eu encontrei na entrada do galpão de expositores quando passava por ali inadvertidamente? Os mascotes oficiais do evento! E deu-se o milagre da multiplicação!
Ficha Técnica:
A foto durante o Hino foi feita com um novo Philopod, mais comprido, que fiz recentemente. Ele deixa a máquina na altura acima da minha cabeça. A foto dos mascotes foi feita com o philopod normal e a oficial com um mastro.
mais uma visita virtual na Argentina. São 7 fotos panorâmicas imersivas em Buenos Aires num parque que me lembrou muito o Aterro do Flamengo, aqui no Rio de Janeiro. É uma área enorme com muito verde e diversas opções de lazer. Na mesma região estão ainda o Zoo de Buenos Aires (alias, um dos dois zoológicos de lá), o Planetário, o Jardim Japonês e outras coisas.
Na Plaza Holanda fica um belíssimo roseiral, no qual chegamos por uma pequena ponte com um caramanchão todo branquinho. Um lago separa o roseiral de outra área do parque onde alugam-se bicicletas, patins e inúmeras pessoas praticam atividades físicas ou simplesmente se divertem.
Ficha Técnica:
Algumas sombras foram fáceis de retirar, outras não, como é o caso da foto que ficou na miniatura acima, embaixo do caramanchão. O piso, já com sombras da armação de madeira, fora os detalhes do próprio chão, dificultaram a criação da sombra dos três que ficaram no meio da ponte. Na foto mesmo a sombra deles ficou cortada, incompleta e como daria um certo trabalho pra criá-la de novo, acabei optando por cortá-la, encurtando-a. Não ficou bom, mas espero que a beleza do restante esconda um pouco isso.
vejam o que acontece quando a gente se encontra num bosque e não vê mais ninguém a nossa volta! A gente inventa o que fazer, e pra não ficar sem graça com a coisa muito vazia, a gente se multiplica!
Fora a brincadeira, essa foto foi feita no Bosque los Arrayanes, um lugar com árvores típicas, de coloração laranja, características da ilha em que se encontra o bosque. A tonalidade laranja indica a saúde das árvores, quanto mais laranjas mais saudáveis, quanto mais cinzas menos saudáveis. Na chegada aportamos num pier numa praia de areias pedregosas e passamos direto do pier para um caminho de madeira que percorre todo o bosque circundando a ilha.
A guia que nos acompanhava explicava os detalhes do local e de algumas árvores em particular, mas em alguns momentos acabamos ficando pra trás e nos vimos como que numa ilha deserta por alguns poucos minutos.
no último sábado estive no clube Caiçaras, um belo clube que fica numa pequena ilha na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Aproveitei para fazer algumas fotos e, embora o dia não estivesse dos mais belos, chegando até a chover quando saí, acho que o local contribui muito ainda para o prazer dos olhos.
Na primeira foto a lateral do clube que dá para o Estádio de Remo da Lagoa, onde hoje há o Lagoon, um pequeno shopping center gastronômico, com cinemas e restaurantes. Na outra foto está a lagoa em toda sua exuberância. Um pequeno barco a vela ao longe, com o Cristo Redentor e algumas fragatas a reverenciá-lo. E interessante como a gente de desloca um pouquinho só das vias expressas e essa paisagem já consegue nos passar uma paz enorme.
Ficha Técnica:
Estou tentando ter mais atenção e precisão no momento em que fotografo e essas duas creio que são as primeiras panorâmicas nas quais não faço nenhuma pós edição após a costura. Ainda vejo pequenos erros de junção e talvez a cena, com boa parte sem linhas geométricas, tenha contribuído pra facilitar isso, mas vamos caminhando. Em função disso o GIMP e o Panotools Scripts sairam da lista de softwares utilizados.
mais uma foto pra compor ao final uma bela visita virtual com 7 imagens, iniciando numa praia próxima ao pier publicado semana passada e finalizando na ilha do Bosque los Arrayanes. Usei uma técnica nessa foto que em geral é usada para simular uma foto aérea. Foram feitas 4 fotos, uma de cada lado do barco, ou seja, o barco acabou sumindo, mas ficou, inevitavelmente, seu rastro que cobria toda a linha até o horizonte.
Ficou legal, não? É como se o barco tivesse sido extirpado e removido da cena, deixando apenas suas “pegadas” nas águas escuras e profundas do lago. Se lembrarem da cor da água na imagem feita no pier, vão perceber que essas águas são muito transparentes e que essa escuridão provavelmente indica a grande profundidade do lago nesse trecho. Segundo a wikipedia, as partes mais profundas têm 438m.
Ficha Técnica:
Foi a primeira vez que usei o que acho ser a técnica chamada Fly Willy. Em geral é usada pra simular uma foto aérea e, pelo que entendi, é feita com uma foto em cada lateral de um prédio ou torre alta. Já fizeram isso, por exemplo, na Torre Eifel. Nas boas execuções da técnica os fotógrafos deixam um meio bem pequeno e isso dá a sensação de que é uma foto aérea. Nesse caso não teve como deixar um barco pequenininho no meio, então achei melhor tirar logo tudo o que ficou. Não teve como tirar o rastro da água, mas acho que isso deixou a foto até meio poética… rastros pelo caminho, sem vermos quem o deixou.
infelizmente não consegui terminar o tour completo pra hoje, então vai apenas essa bela imagem num pier em Vila La Angostura. O pier fica numa pequena baía de água impressionantemente cristalina de onde sai o barco que nos conduziu ao Bosque Los Arrayanes. Falo mais do bosque na próxima semana, se tudo der certo com um tour completo com mais fotos. Perto desse pier há algumas opções aconchegantes para comer enquanto aguarda a pequena viagem. Fomos a um pequeno café onde havia uma decoração dos “velhos tempos” com capas de discos de vinil pela parede, incluindo um com Gal Costa e outros brasileiros, além de uma placa de carro estilizada escrito “Rio de Janeiro”. Nos sentimos acolhidos, rs.
A beleza do local impressona pra todo lado. A natureza abundante e bem cuidada, águas límpidas e transparentes. Não dá pra resistir a algumas fotos. E se não fosse o frio seria difícil resistir a um mergulho nessa água nesse pedaço de paraíso.
Ficha Técnica:
Faltou remover minha sombra na água. Alguém reparou? Mais um caso de sucesso do philopod, mas ainda não consegui chegar na perfeição de não precisar pós editar a imagem. Principalmente em pisos como esse, cheio de linhas, ainda não peguei o macete, seja na fotografia, seja na montagem, pra fazer todas as linhas se juntarem. Acho que tenho que me aplicar mais.