A vida é um milagre que surgiu na terra há 4 bilhões de anos. O ser humano surgiu a 200 mil anos. Nos últimos 50
anos, tempo de uma vida adulta, a humanidade alterou mais o planeta do que em todo tempo de sua existência
anterior.
O foco da exposição, em plena Cinelândia no Rio de Janeiro, é mostrar o meio ambiente por um ângulo diferente. “A Terra vista do Céu” do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, pela primeira vez no Brasil, entre 27 de abril a 24 de junho de 2012, convida o público, através de 130 imagens de grandes dimensões, a admirar a beleza e pensar sobre a fragilidade do nosso Planeta, propondo uma reflexão sobre sua evolução 20 anos após a realização da “Eco 92”, que desencadeou o trabalho do fotógrafo.
Às vésperas do evento “Rio+20”, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a intenção da exposição é servir como um prelúdio da cidade ao evento, contribuindo de forma lúdica e crítica para o debate de temas tão fundamentais.
As imagens da exposição podem ser vistas no site http://terravistadoceu.com
Imagens do “making off” gentilmente cedidas pelo colega Francisco Lima.
Ficha técnica:
No dia das fotos 360 acabei não conseguindo cobrir toda a visão nadir com as fotos que fiz deslocando o mastro para o lado. Por conta disso tive que voltar lá outro dia e tirei fotos sem o mastro mesmo. Para cobrir o nadir transformei essas fotos em retilineares com linhas perpendiculares, a exemplo do que comentei aqui neste post do Panoforum, depois as utilizei para tapar o buraco nadir na imagem cúbica correspondente ao mesmo.
Fiz 4 exposições em cada tomada, mas devido ao grande movimento do mastro acabei optando por usar apenas uma delas ao invés de combinar suas exposições.
- Câmera: Canon 60D
- Lente: Opteka 6.5mm
- Tripé: mastro da nodal ninja preso a uma barra de alumínio embaixo e cabeça panorâmica feita por mim – versão 2 adaptada
- Giro: 8 paradas girando 45 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para baixo + 4 paradas girando 90 graus na horizontal com a câmera a uns 30º para cima + 2 fotos nadir
- Fotos: 1 JPG com 18megapixels em cada tomada
- Imagem final: 12000×6000 pixels = 72 megapixels
- Softwares utilizados: Hugin, Enblend + Enfuse, GIMP, Panotools Scripts, Panini, Deval VR player, ImageMagick, krpano tools
- Plugin: krpano viewer
- EXIF: ISO 100, f22(? lente manual, não lembro ao certo), 1/800s, balanço de branco fixo
Abraços, Cartola.
Amigo,
Sabe me dizer porque a minha imagem fica tremida. Linhas, prédios, partes retas ficam deformadas.
Tomei a liberdade para usar o seu código e mesmo assim ficaram tremidas.
EXEMPLO com seu código: http://vitoria360.com.br/modelo/
Exemplo com meu código: http://vitoria360.com.br/praca-oito/
Obrigado,
Ramon Bravin
Oi Ramon,
rapaz, só olhando a imagem final no krpano é difícil dizer, precisaria de mais detalhes pra saber por que. Notei realmente umas ondulações nas linhas laterais de prédios na foto noturna, mas também seria bom que você sinalizasse que linhas está achando tortas pra que falemos das mesmas linhas.
A imagem equirretangular está reta antes de passar para o krpano? Checou com algum visualizador tipo Deval VR ou Panini antes de publicá-las?
Eu realmente nunca tive experiência do plugin flash entortar nada. Eu diria que o mais provável é que a junção das imagens tenha provocado isso. Sendo essa a razão, existem dois pontos de acerto: ou você acerta na ferramenta que usou para costurar as imagens ou na pós-edição, num editor de imagens qualquer como o GIMP ou Photoshop.
Outra sugestão: cadastre-se no Panoforum e poste sua dúvida por lá, se possível com mais detalhes e mais objetivamente, por exemplo, a equirretangular em baixa resolução mostrando que linhas estão te perturbando. Por lá talvez mais pessoas possam tentar ajudar também.
Um abraço, Cartola.
Sim,
As linhas dos prédios, o relógio, o asfalto estão com ondulações.
O codigo do krpano pode causar isso? Abro ela normalmente QUICKTIME que roda o MOV sem ondulações.
Oi Ramon,
quando mencionei o “plugin flash” me referi ao krpano. Nunca tive nenhuma experiência dele distorcer a imagem. Ele, porém, é apenas um visualizador, não faz a junção das imagens. É interessante saber o que você usou pra montar as imagens, ver a equirretangular e saber como (com que ferramenta) você converteu sua imagem para o krpano.
Só sabendo mais detalhes de todo o seu processo poderíamos tentar ver onde está o problema. A simples resposta ao que você passou é “nunca tive uma experiência em que o krpano distorcesse as linhas” e isso não te ajuda muito…
Abs, Cartola.
cartola,
essa lente que você usa pega um angulo de 180º, por que você tira 8 girando em 45º? Por segurança ou as bordas não ficam definidas?
Chegou meu mastro, amanhã vou fazer os testes com uma lente de 15mm girando 6 de 60º, é como faço normalmente. Vou fazer com o mastro sem o apoio do tripé, comprei o adaptador mas a coluna da parte de baixo não tem a rosca 3/8, encomendei um adaptador. Vou ler com calma aquele seu artigo para fazer o nadir.
Oi Luis,
legal saber que alguém lê esses detalhes que eu coloco ali! rs rs
As bordas ficam definidas sim. É bom ter redundância de imagens pois a cena tem movimentos, o mastro não é estável usando-o dessa forma e meu rodador tem 8 passos.
A lente tem 180 graus na diagonal, usando a câmera na vertical como eu faço preciso de pelo menos 4 fotos na horizontal. Talvez tirar 6 fosse uma boa, mas como disse, o rodador tem 6 passos e é mais fácil usar o rodador que girar medindo o ângulo. Lembro ainda que meu sensor não é full frame.
Muitas vezes faço as 8 fotos e acabo usando só 4, mas acho bom tê-las. Nessa aí usei todas.
Abraços, Cartola.
Fala, Me´rmão!
O que é nadir??? É o balão do globo terrestre?
Próxima que for no Centro me chama que pode ser que eu vá.
Abs.,
LR
Falaê Dr!
Cara, na ficha técnica, nas fotos que fiz descritas em “Giro” tem um link lá pra um wiki (Panotools wiki) onde tem uma explicação do que é nadir: http://wiki.panotools.org/Nadir
Na verdade é simplesmente a visão para baixo. A visão pra cima é zenith.
Abs!