13.4. Integridade de dados

O outro problema com os discos atuais é que eles não são confiáveis. Apesar do crescimento significativo na credibilidade dos discos nos últimos anos, esses ainda são um dos componentes do núcleo de servidor com a maior possibilidade de falhar. E quando eles falham, os resultados podem ser catastróficos: substituir um disco e recuperar seus dados pode levar dias.

O método tradicional de abordar esse problema tem sido o espelhamento, mantendo duas cópias dos dados em dois lugares físicos distintos. Desde da aparição dos níveis de RAID, essa técnica de espelhamento também é chamada de RAID nível 1 ou RAID-1. Qualquer escrita feita no volume é realizada nas duas localidades, a leitura pode ser feita a partir de uma delas, então se o disco falhar, os dados ainda estarão disponíveis no outro.

O espelhamento tem dois problemas:

Uma solução alternativa é a paridade, implementada nos níveis 2, 3, 4 e 5 do RAID. Dentre esses, RAID-5 é o mais interessante. Como implementado no Vinum, é uma variante na organização striped onde dedica um bloco de cada slice à paridade dos outros blocos. Conforme implementado no Vinum, um plex RAID-5 é parecido com um plex striped, exceto que ele implementa o RAID-5 incluindo um bloco de paridade em cada slice. Como exigido pelo RAID-5, o local do bloco de paridade muda de um slice para outro. Os números nos blocos de dados indicam o número relativo do bloco.

Figura 13-3. Organização RAID-5



Comparado com espelhamento, RAID-5 tem a vantagem de requerer significativamente menos espaço de armazenameto. O acesso de leitura é parecido com o utilizado nas organizações striped, mas o acesso à escrita é bem reduzido, chega a até 25% da performance de leitura aproximadamente. Se uma partição falha, o vetor pode continuar a operar em modo degradado: a leitura das partições acessíveis restantes continua normalmente, mas a leitura da partição danificada é recalculada pelo bloco correspondente de todos os discos restantes.

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