9.2. Porque compilar um kernel customizado?

Tradicionalmente, o FreeBSD teve o que foi chamado de kernel ``monolítico''. Isto significa que o kernel era um grande programa, contendo uma lista fixa de dispositivos suportados, e se você quisesse alterar seu comportamento então seria necessário compilar um novo kernel, e então reiniciar seu computador com ele.

Hoje, o FreeBSD está movendo-se rapidamente para um modelo onde muitas das funcionalidades do kernel estão contidas em módulos que são carregados e descarregados dinâmicamente conforme eles são necessários. Isto permite que o kernel imediatamente se adapte a um novo hardware tornando-o disponível (tais como cartões PCMCIA para laptop), ou a novas funcionalidades à serem inseridas no kernel que não eram necessárias quando o ele foi originalmente compilado. Isso é conhecido como kernel modular. Coloquialmente eles são chamados KLDs.

Apesar disto, ainda é necessário carregar algumas configurações estáticas no kernel. Em alguns casos isto está assim porque estas funcionalidades estão tão amarradas ao kernel que elas não podem ser carregadas dinâmicamente. Em outros casos, isto pode simplesmente estar assim porque ninguém ainda conseguiu tempo para escrever um módulo de carga dinâmico do kernel para cada uma delas.

Compilar um kernel personalizado é um dos rituais mais importantes que cada usuário de UNIX® deve enfrentar. Este processo, embora consuma tempo, trará muitos benefícios para o seu sistema FreeBSD. Diferentemente do kernel GENERIC, o qual necessita de suporte a uma abrangente lista de equipamentos, um kernel personalizado somente conterá suporte para o hardware do seu PC. Isto tem inúmeros benefícios, tais como:

Este, e outros documentos, podem ser obtidos em ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/.

Para perguntas sobre FreeBSD, leia a documentação antes de contatar <questions@FreeBSD.org>.
Para perguntas sobre esta documentação, envie e-mail para <doc@FreeBSD.org>.